segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sobre perfumes e indiretas.

Duas coisas que me incomodam.

Perfumes e indiretas.

Quando eu sinto uma pessoas perfumada, sei que é uma indireta sobre ela mesma.

Perfume barato significa que é porca, talvez.

Se é forte, significa que é fraca.

Se é bom, significa que eu nunca vou transar com ela.

Se for bom e for homem, é gay, e significa que eu nunca vou querer transar com ele.

Eu não gosto muito de perfumes.

Disfarçam.

Perfume é um photoshop nasal.

Zorrilho. Gambá é outra coisa.

Pra mim, a pessoa tem que ser como água. Incolor, insípida e inodora.

Incolor, sem maquiagem, insípida, sem gosto de pasta de dente barata e inodora, sem perfume.

Porque eu digo que perfume é uma indireta.

Uma indireta que ninguém entende.

E quem faz uma indireta, tem a certeza de que o receptor não vai entender.

E sendo assim, a indireta não vai funcionar.

A vida não seria mais simples se todos nós disséssemos o que queremos?

Sou retórico.

Sim ou Não?

Talvez é o mesmo que "sim, mas eu faço cú doce" OU "não, eu tenho vergonha de dizer que não quero pra não te magoar".



Gente perfumada...




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