segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Amor.

O amor é o sentimento mais patético dos possíveis.

Ele consegue superar o ódio.

Supera por apenas um adjetivo: chato.

Existem milhões de formas de amar.

Mas poucas se assemelham àquele café-da-manhã branco, com um casal envolto em um lençol, cortinas ao vento e uma flor amarela dentro de um jarro fino.


Conheço um casal que abdicou do banho em prol do cultivo vitalício e intermitente do amor.

A janta? Tá na pia, junto sobre o almoço e o café da manhã bucólico.

Banho? Só juntos, e se der tempo entre um tsunami de prazer e um terremoto de carícias.

Tem também o que canta e sorri.

Não sorrio, então abomino quem sorri o tempo todo.

É falso!

Mas se é o amor o causador do sorriso... é besta mesmo.

E a música?

Gritos! Urros! Berros!

Uma voz fina tentando alcançar um balcão de literatura inglesa qualquer.

Não, não é voz de taquara rachada.

É bambu!

E o bambu?

Vontade louca de introduzi-lo via BR-101 nos ditos, amantes...

Não, não é amargor.

Só tenho pra mim que o amor e o silêncio, assim como as cortinas e lençóis brancos, andam juntos.


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